sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Quem dera eu soubesse esperar...


Sim 
Eu não sei esperar
Sim
Talvez eu seja impaciente
Não tanto 
quanto minha mãe é 
Mas não o suficiente para alcançar meu pai em sua paciência disfarçada de aflição. 

Eu imagino
tudo
agora
como deve ser
Mas nunca é

Crio bilhões de expectativas
Monto histórias inteiras
Pulo de alegria
Entro em êxtase 
Choro como um bebê desnutrido
Embarco em minha própria ilusão
Para depois entender que este não é o futuro real. 

Quem me dera esperar
Deixar
rolar
Deixar
o tempo
correr no seu fluxo
bem devagar 

Não esperando acontecer o impossível 
Não me deixando levar pelo imprevisível 

Quem dera, deixar-me-ei ser ainda mais surpreendida
Viver cada passo no seu momento
sem indícios de velocidades exasperadas demais. 

Quem dera eu fosse paciente 
Da mesma forma, que a alma é inocente
Quem dera, não tentasse controlar o tempo
E o rumo que a vida ganha

Assim talvez fosse
um pouquinho mais leve
esse fardo desnecessário que carrego
Que só me faz sentir em extremos
coisas das quais nem ao menos existem de verdade.



Como sempre, a sumida aparece mais uma vez, depois de séculos. Me esperem até o próximo dia de ânimo. Beijocas no coração!

terça-feira, 25 de julho de 2017

A história de como meus cachorros que são irmãos viraram namorados

Olá, gente! Bem vindos ao A garota da Luz! Eu sou a Ray e hoje vou fazer diferente. Em vez de histórias em tom poético, versos ou opiniões, hoje vou compartilhar com vocês uma história real. 

Hoje, eu vou contar pra vocês a história do "fabuloso dia em que meus cachorrinhos que são irmãos viraram namorados!" Se liga aí que tá na hora da revisão! (Piada manjada? Talvez. Mas quem nunca viu telecurso passando e ficava todo dia de manhã vendo aquela parada maneira?)

A imagem pode conter: cãoA imagem pode conter: uma ou mais pessoas

Tudo começou quando (relógio esquisito... música do ben 10 haha) a mais de um ano. Quando meu pai trouxe pra cá pra casa dois cachorrinhos filhotes e vira-latas. A verdade é que fazia muito tempo, e coloca tempo nisso, que não tinha bicho aqui em casa. Minha antiga cachorra morreu de câncer e achamos melhor não ter mais nenhum aqui. Minha mãe dizia que era melhor não arriscar passar por todo aquele sofrimento de novo. Mesmo eu querendo muito que tivesse, por que MEU DEUS EU AMO BICHO! Somente um filhote ia ficar com a gente, mas por motivos que não vem ao caso agora, (~~tosse ~~ sabe, tia) ficaram os dois. 

Sério, eu amo esses dois! Eles aprontam, aprontam. Querem comer lixo as vezes e acabar com a parede da casa? Sim ou claro? Já detonaram meu sapato? Já. Fogem pra rua toda hora? Nossa, e como. Mas os amo e eles são meus irmãozinhos bagunceiros.

Ele se chama Benjamim, vulgo rabudo, vulgo Benjamim-san, vulgo Ben 10, vulgo Benjamim Franklin. (Não me julguem queria um nome único pro cachorro e coloquei Benjamim, sim senhor)

E ela se chama Mel, vulgo magrela, vulgo Mel-sama, vulgo Melanie Martinez. (Sim, a cantora, não fui eu que escolhi o nome Mel, então eu tinha que colocar minha marca de alguma forma). 

Sim, eles são da mesma ninhada. Eles são parecidos fisicamente. E eles são irmãos de sangue. 

Guarde isso na mente: "eles são irmãos."

Então, depois desse ano com eles, chega a véspera de ano novo. Eu e minha mãe estávamos quase saindo de casa e eis que Mel está naqueles dias. Ela já tinha ficado no cio outra vez, mas a gente conseguiu manter os dois separados. Nem me fale em castração, pois acabamos não fazendo isso neles ainda.
De novo, conseguimos mantê-los separados até a gente voltar pra casa. Minha avó e uma vizinha nos ajudaram com isso.
Nesses dias que se seguiram, eles lutavam pra ficar juntos, mas a gente não deixava. Um de um lado e outro do outro.
Pra se ter uma ideia teve um dia que foi muito engraçado. A gente colocou o Benjamim na parte de cima da casa e ele aparecia aqui em baixo toda hora do nada. Colocamos mais coisa tampando a entrada, mas ele continuava a aparecer aqui. Até que me deparo com a cena de Benjamim em cima do muro pronto pra pular de novo. Esse cachorro tava muito desesperado. Contornou o lugar onde tapamos. Escalou não sei aonde e tava pulando de uma altura bem grandinha só pra encontrar a Mel.

Tá ai, os dois tavam no cio.

Até então tava tudo certo. Mas no dia seguinte (eu acho), eu vou fazer alguma coisa no lugar onde a Mel tava presa e quando termino, acho que fechei bem o portão. Quem me dera. Quando eu volto naquele mesmo lugar a danada não tava mais lá. Conseguiu passar por um espaço minúsculo. Não falei que era magrela?

Eu entro em desespero e corro as escadas que dão pro segundo andar da casa. Pronto, desespero completo. Eu entrei em estado de choque. Não que eu já não tivesse visto a cena de longe na rua ou na TV. Mas aquilo não foi legal.

Imaginem a cena. Não, não imaginem, melhor não. Sejam inocentes, crianças! Ouçam a tia aqui que vos fala. Não formem as imagens na cabeça. Imaginem só. Mel e Benjamim em fusão. Um só. Igual àquele desenho do cão e do gato ou a gêmeos siameses.

Não, chega. Sem detalhes. Só vou afirmar algo: é eles cruzaram.

Já sei, vai dizer que isso é a coisa mais natural. Até com cachorros que são parentes. E é natural mesmo. Mas é que foi muito estranho. Pra mim eles eram meus irmãos crianças, entende? Meus bebês caçulas. E agora eu tinha que aceitar que aqueles filhotes cresceram e são gente grande. Ah, isso é demais. Poxa.
E ao ver aquelas cena toda, minha primeira ação foi tentar separá-los. Eu não tava pensando direito naquela hora. Mas parei com isso rápido. Não machuquei ninguém. Depois fiquei gritando "mãe, mãe" e tacamos água neles. O que não resolveu em nada.

Eu deixei eles em paz. Fui sentar num sofá da vida. Ainda em estado de choque. Olhando o vazio, me culpando por ter deixado que ela fugisse.
Mas fazer o quê, acontece. Não é o fim do mundo.

Aliás, eles tavam animados lá. Ficaram quase meia hora naquela cena.

A imagem pode conter: cãoResultado: A Mel ficou grávida! E era tão fofinho ver o crescimento da barriga dela. Como será os filhotinhos? Ai eu sei que eu vou ficar toda boba quando eles nascerem. E eu fiquei mesmo.

Mas ainda é estranho. Imagina, eles são ao mesmo tempo tios e pais das crianças. Tenho a impressão de que o Benjamim vai ficar com ciúme dos próprios filhos do jeito que ele é dengoso.

Sabe, no final das contas, eu tô gostando disso. Aprenda essa lição jovem samurai: "Tudo tem um propósito nessa vida. As coisas acontecem do jeito que tem que ser. Não se desespere."

Então, galera, essa foi a história de como meus cachorrinhos viraram pais.


***
Só mais uma coisa, esse texto aqui (estilo diário/crônica) na verdade é uma grande farsa. E Isso aqui é um anúncio de venda. "Filhote de vira-lata é zero. Filhote de vira-lata é zero. Adote um filhote da Mel e inteiramente grátis você ganha a ninhada toda. Aproveite. Um Iorque chaire você compra por mil reais. Mas esses dez vira-latas você ganha de graça.
Aproveite, essa promoção é válida apenas até acabarem os estoques ou até eu me apaixonar pelos filhotes e impedir minha mãe de doá-los."
Organizações tabajara.

Bom, se você sobreviveu até aqui. Saiba que pode vir muito mais dessa fonte aqui.

Agora, vou falar aquela parada que todo mundo diz por que a gente precisa de suprimento pra viver. Mentira, vou falar nada, não.


ATUALIZAÇĀO: Filhotes nasceram. Benjamim e Mel se saíram bem como pais. Muito lindas as crianças. 4. Dois meninos, duas meninas. Um morreu com 13 dias, no mesmo dia que os outros abriram os olhos. (Foi triste perder o Frankzinho. It was a warrior) Depois de uns meses, conseguimos doar todos. Apesar de dar pena, pois nos apegamos as fofuras. Porém era necessário. 

Essa é a Mel dando carinho ao Frank no
dia que ele morreu.
 




Língua pra ocês tudo!
 

Sim, ela entrou no pote de ração hahah


BIG EYES


Divando

Não são umas fofuras mesmo?


E agora eu quero saber de vocês: 

Você tem animais de estimação em casa? Gosta dos bichinhos? Ou é daquele tipo que odeia até de formiga? 
Já passou por alguma situação traumática igual a minha ou parecida? Ou vive na good vibes da vida? Já teve filhotes em casa? 

Deixem tudo nos comentários, tô curiosa.

E aí gostaram desse estilo de post, se sim, é só falar que eu faço mais assim.


Beijocas da garota da Luz e até logo! <3

domingo, 1 de janeiro de 2017

Promessa


O suor escorre pelas minhas veias. O cansaço ameaça me deter. Minha garganta inflama, pois não tem mais fôlego para proferir dizeres. Meus pés querem descansar, mas eu não vou parar.

Não agora que estou aqui. Tentando entender o destino. Correndo. Correndo. Flutuando o mais rápido que posso até que meus pés não encostem mais o chão.

Correndo e deixando os galhos arranharem a minha pele e as folhas fazerem cócegas em meus pés.

Eu corri até encontrar você. Onde seus olhos estavam escondidos todo esse tempo?

Em meus sonhos, eu caminhava por belos jardins. Sempre sozinha. Deixava que o sol tocasse a minha pele e observava o leve balançar das águas. Eu me sentia bem, mas parecia faltar algo. Eternamente, eu procurava. Procurando é que descobri o que precisava encontrar.

E, agora, aqui, nessa hora e momento, eu sinto que não posso perdê-lo de vista. Então, não deixe que nossas mãos se desentrelacem. Eu não suportaria e sei que você também não.

Usaremos o vento e o tempo ao nosso favor. Correremos pelo infinito espaço. Sempre juntos. Sem regras ou compromissos com o mundo. E, sim, apenas com nós mesmos.

Seguiremos apenas o compasso de nossos corações. Eles andam como um e nos dirão o caminho certo. Mostrarão o lugar em que o seu sorriso sempre brilhará como o sol e o meu como a luz das estrelas. E este lugar será qualquer um onde possamos compartilhar nossas desventuras e nossas alegrias, e nutrir o nosso amor. Mas o lugar nunca será mais importante que os nossos laços.

E, mesmo que o vento tente me levar para longe ou que o tempo tente te enfraquecer, as mãos continuarão unidas. E os abraços ternos selarão o nosso amor pela eternidade. 



FELIZ ANO NOVO! ! ! 

Então, galerinha, nós fazemos tantas promessas e desejos ao longo da vida, né? Nem sempre é sobre o amor. Tem tanta coisa. 

Eu só queria saber o que vocês acham sobre tudo isso: O amor (do tipo paixão) pode ser eterno? Ou tudo não passa de falsas promessas? O que você almeja para 2017? Você já foi flechado pelo passarinho do amor? Isso foi bom? 

Um beijão para todos e que esse ano seja maravilhoso na vida de cada um de vocês! ❤

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Árvore da vida

A grande árvore vital - Pinheiro, Rayane 2016.
Direitos reservados completamente a mim.

Dentro da árvore, ela escuta o balançar das folhas e sente a força do sublime vento. 


Com o passar das eras, dos tempos, ela vê os troncos crescerem e as raízes fincarem ainda mais na terra terna.

A vida da garota está ligada a árvore e esta não poderia ser nada mais que a própria árvore da vida. 


A calmaria e paz reinam junto a agitação e a energia, e as escolhas se tornam duvidosas.

"Que caminho seguir?", pensa a jovem aprendiz da arte de viver. Permanecer dentro da árvore (seu eterno ambiente seguro) ou voar para longe, para o caminho desconhecido e surpreendente, como fazem os pássaros ao saírem do ninho?

A sábia deve escolher. 




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Boa noite, pessoas! 

Só quero que pensem: Que escolha vocês fariam se estivessem no lugar da jovem? e mais O que vocês sentem a observar a natureza? Ela é bela, singular ou mais uma parte da paisagem?

Me respondam aí embaixo. Estou ansiosa para saber a opinião de vocês.

Beijocas, como diria a minha avó, e durmam com os anjos! E acordem melhor ainda! Até mais!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Ode às telas, à mídia, ao consumismo e à perfeição

Olá! Ei, pessoinhas! (lembrem da Kady em eu, a patroa e as crianças)

AVISO 1: ISTO NÃO É UM DIÁRIO. QUALQUER SEMELHANÇA COM A REALIDADE NÃO É COINCIDÊNCIA. É PROPOSITAL MESMO.

AVISO 2: ISTO FOI ESCRITO ANTES DA MELANIE MARTINEZ LANÇAR SEU CLIPE, ENTÃO QUALQUER SEMELHANÇA É REALMENTE COINCIDÊNCIA.



Acordo e olho a janela do meu quarto. “Nossa, como o dia está lindo lá fora!”, penso e logo apago o pensamento da memória, pois a preguiça me vence. Entro na sala, sento no sofá, acomodo-me da melhor maneira e pego o controle. Enfim ligo a tela preta, grande e fina que se enche de imagens.

Sou abarrotada por um turbilhão de informações ora interessantes ora inúteis e tendenciosas. Espera, o que eu tinha que fazer? O que minha mãe acabou de pedir?

Meus olhos não desgrudam da tela nem por um instante. Frenéticos, eles piscam e parecem estar hipnotizados. Que estranho, não lembro de participar de nenhuma mágica.

A tela continua ali chamando. A tela diz que eu preciso comprar a roupa da marca tal, usada pelo fulano famoso tal, cujo preço é uma bagatela se você comparar os benefícios. Eita, mas esse tecido deve ser como 200 plumas encostando na sua pele! Pelo menos, foi isso que a tela afirmou.

Mas, sabe, eu não quero comprar ou usar essa roupa. Eu já tenho uma bem parecida. Só que a minha é ultrapassada. E, além do mais, se eu não tiver, meus amigos rirão de mim.

Entretanto, eu nunca liguei para esse tipo de atitude vinda dos amigos. Eu posso pensar por mim mesma, mesmo que meus pensamentos sejam loucos e até um pouco influenciáveis. Ainda que a máquina insista em dizer que não consigo. Não posso omitir o fato que o meio nos manipula de qualquer forma.

Finalmente, a tela começa a me irritar. Compre. Compre. Compre. Minha cabeça não suporta mais. Estou a ponto de sair de casa e realmente comprar aquela roupa. “NÃO!”, o grito ecoa dentro de mim. Levanto do sofá e desligo a tela. Segundos antes a imagem nela parecia suplicar para que eu continuasse ali.

Volto ao meu quarto e me olho no espelho. Estou com aquelas orelhas de noites mal dormidas ou bem sonhadas. Logo lembro da minha tarefa escolar. Ligo a tela com teclados e mouse, e entro em um site de história do nordeste brasileiro. Rolo a página um pouco e lá está, piscando. Sabe, aquele quadradinho bem no canto ao lado de anúncios Google.

Bem colorido e sedutor, é como se ele gritasse: “Clique-me e obtenha sucesso!”. A imagem nele é clara: “emagreça em poucos dias, com poucos esforços”. E as fotos se revezam entre alguém com mais massa corporal e alguém com bem menos. É como se gritasse também: “Ei, seu corpo é errado! Ele ainda não está do jeito que deveria ser! Faça o que dizemos, pois sua imagem é deplorável. Uma gordurinha já é sinônimo de feiura.”
            
Sai do site e entrei em outro. A mesma imagem piscava, mas agora a mulher segurava um shake super milagroso em uma mão e pílulas na outra. Troquei de site muitas vezes, mas não adiantava. O gif insistia em me seguir.
            
Comecei a olhar para minha barriga. “Meu deus, quanta gordura! Olha isso, minha pele tá flácida!”. Perai, e daí? É melhor ter saúde a viver assim preocupada exageradamente com o meu corpo. Quer saber, faço meu trabalho depois. Tanta mentira subliminar já estava me enchendo.
            
Sai dessa tela e fui para a outra menor. Aquela com poucos botões que cabe na palma da minha mão. Eu precisava conferir as mensagens. Nada. Nenhuma. Ah, já sei! Vou ver se tem vídeo novo no canal daquele cara super engraçado.
            
E antes que ele começasse, lá estava outro vídeo: Pó mais pó, cor mais cor, maquiagens, cremes faciais... Parecia conversar diretamente: “Passe mais e mais camuflagens, quantas puder. Seu rosto naturalmente é horrível. Reboque-se. Seja igual ao padrão.” Enraiveci-me, pois a questão não era usar maquiagem e sim ser mais do mesmo e chegar a extremos.
            
Desisti de assistir ao vídeo e larguei as telas. Já era quase noite e guiei-me para fora de casa. Sentei na calçada de casa e fiquei olhando para o céu. O dia ainda estava lindo.
           

~~<3~~


Eu não entendo este mundo. Por que ao abrir essas telas as coisas não podem ser ao contrário? Por que não valorizar a diversidade?

Parece que, desde que nascemos em meio a sociedade, somos impregnados, sufocados por esse turbilhão o qual mostra que tudo em nós está errado e que precisamos alcançar a perfeição. Mas que tipo de perfeição é essa? Sinceramente, acredito que ela não exista quando se fala em seres humanos e nem em outros conceitos. Se é que ela existe ou não é apenas uma invenção dos dominadores para se sentirem superiores e para venderem mais do mesmo.
            
Como já disseram algum dia nos estudos da estética filosófica, “a beleza é relativa”. Então, o exagero para tentar ser aquilo que não é, porque as telas, impressos e sons divulgados mandam as coisas serem assim, é o mesmo que renunciar a si mesmo.
            
Sempre será difícil sobreviver as influências que gritam todos os dias e te envolvem sem pudor, mas é preciso tentar. Valorize suas formas, suas cores, suas rugas, suas espinhas, seus tamanhos, seus fios ou a falta deles, seus ideais, pensamentos e opiniões.
            
Valorize-se. Autoconfie. Adquira autoconhecimento e com ele eleve a sua autoestima. Reconheça-se como é. Use, maquie-se ou não, abuse, transforme-se ou permaneça igual. Faça tudo isso porque você quer e não por influência da mídia ou da sociedade. Mude porque você se sente bem e só quer agregar valores.
            
Somos todos belos. Feiura é questão de gosto. Não se autosequele. Não se autoagrida porque a sociedade disse que seus aspectos físicos e seus pensamentos estão errados. Acima do corpo e da imagem, valorize o que você tem por dentro.

Não procure a perfeição e sim a felicidade.


The end is just a new beginning.
(O fim é apenas um novo começo.)

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Para ajudar a refletir ainda mais sobre esse assunto, aqui vai duas músicas tudo a ver e que eu amo de paixão. Recomendo que assistam ou revejam. São realmente muito boas.

Pretty Hurts - Beyoncé

Mrs Potato Head - Melanie Martinez  

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Bom, por hoje é isso. Deixem nos comentários suas experiências e opiniões relacionadas a essa temática. Quero saber tudo! Você sentem essa influência na pele? Ou ela não existe? Como está o seu nível de autoaceitação e respeito? Você concorda com os valores disseminados pela mídia?

Para vocês, abraços bem apertados que cheguem até o fundo de seus coraçãozinhos. Até logo!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

O Sol e o Pássaro

Pássaro sob a luz solar.  Pinheiro, Rayane 2015. 
Direitos reservados a autora do blog.  

A ave voa para longe. 
Confusa, ela quer a paz. 

O sol brilha, ofuscante. 
Calor, radiação. 
Seu coração incendeia cada teto
Cada gente, cada lugar. 

O pássaro é atraído pelo sol. 
Será que o sol, em meio aos raios, chama pela ave solitária?
Seriam sinais?
Será que o sol estaria cansado de iluminar os ingratos que só clamam pela hora lunar?

Chegará o dia em que o pássaro e o sol se tornarão unos.
E a enorme ave fará sombra sobre as cabeças desoladas e sofredoras de sérios conflitos internos de insolação.  

E é assim que surgem os dias nublados.

FINALE

Olá! (contato humano é sempre bom) Ansiosos por mais historinhas ou quem sabe textos envolvidos por poesia? Continuem comigo nessa jornada. Sei que demoro a postar as paradas, mas saibam que "o incentivo ajuda a revigorar" e eu não vou desistir do blog. Então, espero que tenham gostado e podem voltar sempre que quiserem serão muito bem-vindos no meu cantinho artisticamente poético, e vai ter mais textos. 

Comentem ai embaixo qual a relação de vocês com o clima e os fenômenos naturais? Prefere dias nublados, chuvosos ou ensolarados? Ou é daquele que tá nem ai pro tempo? Quem você seria nesse relação inusitada: o sol ou o pássaro? 

Ah. . . Já ia me esquecendo. A pessoa aqui criou uma conta no wattpad e publicou um conto que foi muito delicioso de fazer. Se alguém gosta de romance, assassinato, séculos diferentes e um pouco de morbidez, passa lá, leia, favorite e deixe sua opinião. Não vai se arrepender. Tem o selo de qualidade: Girl of Light. (haha)

Aqui o link do conto: https://www.wattpad.com/story/83858587-a-bela-sanguin%C3%A1ria

Tudo dito. Desejo um dia maravilhoso pra vocês e que a sorte esteja sempre a seu favor. 😃


sábado, 4 de junho de 2016

Daylight


Seu coração bate na mesma frequência que o meu?
Porque é isso que eu sinto.

Quando os raios de luz chegam
Quando o sol banha a minha pele
Eu penso como tudo pode ser iluminado
Como nossa vida pode ser viva e colorida.

Da noite ao dia, apenas quero dançar com você
Como se o fim não existisse
Quero sorrir em seus braços
Seguindo a batida de nossos corações
Porque todos os dias são dias de luz, quando estou ao seu lado.

Eu não quero que este momento acabe
Porque todas as imperfeições estão perfeitas agora
Todos os sonhos estão possíveis
Todas as cores me abalam nessa música que não para
Todos os sorrisos me acolhem.



Escrito ao som de "Daylight", do Maroon 5. 
Essa música é linda.

Beijos e até mais! <3

domingo, 10 de abril de 2016

Tentar


Perfeita imperfeição que é tentar. 
Perseguir seus sonhos, como se fossemos livres prisioneiros de nós mesmos. Aqueles embolados em cadeados presos dentro do peito e da cabeça.

Imperfeita vontade de não fazer nada. Ficar quietinho esperando o destino escolher por você. Remoer-se por dentro pelo o que não fez. 

Perfeita voz do fundo da garganta suplicando pra você se levantar. Pra eu me levantar. Pra nós nos erguemos de braços abertos pro mundo. E lutarmos para melhorar nosso eminente futuro.



Todos nós temos sonhos. Mas e você? O que você faz para alcançá-los?

Beijos e muitas realizações pra vocês! Até logo!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Andara... - A história de um homem amargurado e seu camafeu


Tela de Oswaldo Goeldi

Andara velho, maltrapilho
Com passos bruscos e o andar lento
Com os pés sujos em suas botas surradas
Seu corpo na veste rasgada

Andara angustiado, amargurado
Com os olhos negros de quem viu de tudo na vida
Com os bolsos quase vazios
Onde havia somente três moedas de cobre e uma medalhinha que anteriormente expunha no peito ao lado do coração

Andara na lama e na neve
Deixando rápidas marcas por onde passava

Era nômade, um verdadeiro viajante
Com uma existência nada significativa
Com um deserto interior enorme
Tão seco e triste quanto se possa imaginar

Andara pensando no tempo em que era jovem...

Andara jovem
Com o andar rápido e transpassado
Com passos firmes e despreocupados
Com o coração limpo e roupas finas
Sua alma livre e inocente 

Andara perdido
Até seus olhos encontrarem o que procuravam
Mesmo sem saberem que necessitavam

Andara com ela
Com encanto e doçura
Com a imagem de uma imperfeita doce menina-mulher emergindo seus sonhos


Andara lembrando do aroma de rosas 
Aquele que sentiu na primeira vez que o vento brincou com os longos cabelos dela

Andara, todos os dias, sonhando
Com a profundidade que os olhos dela, escuros como os dele, pareciam ter quando ela sorria

Andara unindo-se a ela
Com as mãos dadas e juras de amor eterno
Com anéis e um camafeu

Andara envelhecendo um pouco
Caminhando com ela e o tempo
Vendo sonhos irem pelo ralo
Nunca ouvindo choros infantis em sua casa
Assistindo as brigas invadirem completamente o seu tempo

Andara sem reconhecê-la
Com a lembrança daquela menina-mulher se apagando
Com uma nova dama de vestidos vermelhos ousados surgindo
Sem aquela profundidade de seus olhos negros

Andara surpreso
Com ela foragindo de cada olhar dele
Abandonando o amor que tanto cultivaram
Enfiando-lhe a faca no peito

Andara sem ela
Sangrando internamente em plena meia-idade
Com suas forças e alegrias o abandonando
Com ela o deixando por outro

Andara culpando seu amor sincero
Que assassinou seu coração
E extorquiu suas esperanças

Andara vagando
Com os pés nas vielas mais sujas
Sem rumo ou pudor
Seu pensamento nunca a deixaria

Andara bêbado
Se jogando no beco mais próximo
Como um lixo
Algo que ninguém mais quer

Andara vivendo assim
Com o retrato dela guardado no cordão do bolso
Não querendo deixar a tristeza que ela trouxe para trás

Andara virando o homem velho das roupas rasgadas e das mãos de carvão...

Andara, às vezes, no extremo
Enlouquecido
Jogando o camafeu no chão e pisando
Mas, ele não se destruía e era guardado novamente no bolso

Andara observando pessoas
E viu a velha menina-mulher novamente
De braços dados com seu companheiro 

Andara adormecendo no chão frio
Coberto da neve fofa
Inebriado por aquele doce perfume que um dia emanou dela

Andara cheio de lágrimas nos olhos
Com a correntinha agarrada aos dedos
Com as boas e ruins lembranças remoendo sua mente

Andara sentindo mais dor
Até ela ir o deixando
Para que pudesse fechar os olhos pela última vez

Andara a sete palmos da terra gélida.


E... acabou! Texto grande, não? 
E, então, gostaram? Se sim, comentem aí embaixo. Deixem suas opiniões! (sejam bonzinhos)
Em breve, mais textos meus.

Obrigado a todos e bye-bye!

Recomeço do blog!

Olá, pessoas (lindas do coro <3)!
Simplesmente resolvi voltar. Não dizem que o bom filho a casa torna (que ditado mais manjado) Voltar a postar meus textos aqui, porque surgiu essa necessidade em mim novamente e aqui estou! Começando com mudanças como esta: 


Sim, como podem perceber, o layout tá todo novo. Agora é tudo original e não fundos da net ou algo do tipo. Melhorei meus conhecimentos no photoscape e esses desenhos no fundo são todos meus (heey!)
E pra ficar ainda mais minha cara, resolvi me revelar e colocar quem eu sou. Chega de se esconder, não é mesmo? Me sinto bem melhor assim. Mas, é claro, que podem me chamar de a Garota da Luz ou de Rayo de Sol, também gosto. Apesar de meu apelido ser Ray. Depois talvez eu conte o porquê desses dois nomes.
Vou tentar postar frequentemente (o que eu não fiz antes), porém não posso prometer muito. Eu desisto muito das coisas que começo, essa é a verdade. Estou tentando melhorar nisso. Se do nada eu parar de novo, será porque desanimei. Mas, não quero isso aconteça. 
Se alguém ai está lendo isso, Agradeço de montão se você leu até aqui! Espero que esse ano seja de muito sucesso e alegria para todos nós! 

Sejam todos muito bem-vindos ao blog!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

I see fire. I see stars. I see love.


Crepita
Crepita
Faíscas
Fumaça
Chamas
Em chamas
Eu vejo fogo.
Eu sinto a fumaça pelas narinas.
Pelas entranhas.
Eu vejo aquele velho homem na esquina. 
Fazendo fogueiras.
Queimando o que vê pela frente.
Destruindo sonhos, desilusões.
Erros ou acertos.
O que vier primeiro.
O que não for considerado necessário.
O que for esquecido.

Brilha
Brilha
Ofusca
Brilha
Eu vejo estrelas.
Eu sinto seus poderes em meus olhos.
Eu vejo sua beleza, mas a maioria delas já se foi.
Talvez elas caíam.
Algumas.
Somente algumas.
E incendeem a fogueira do velho homem.
Atissem-o.
Controlem-o.
Ou sejam controladas por ele.

Coitadas.
Pobres estrelas.
Elas não sabem quem o homem desconhecido é.
Não sabem que talvez o velho homem, não seja homem.
Ou mulher.
O velho homem é o senhor ou senhora amor.


Então, galera, obrigada por lerem até aqui. Este post foi escrito ao som da música "I see fire", do cantor Ed Sheeran (amo esse cantor diga-se de passagem). 

Beijos e até a próxima!

sábado, 4 de outubro de 2014

Algo sobre o amor

Boa noite, galera! Há quanto tempo que eu não posto alguma coisa aqui, certo? Espero que gostem...

O que será essa coisa que faz as pessoas cometerem as maiores loucuras? Que pode deixá-las distraídas ou talvez meio lelé da Cuca (Bem, não estamos no Sítio do Pica Pau Amarelo, certo?)? Que pode mudá-las por completo ou deixá-las com a mesma cara e pensamento de sempre? Será que isso é o tal do amor ou a tal da paixão? Será que são esses meninos que causam essas reações: Um velho sábio e o outro um jovem corriqueiro?

Há muita coisa que eu não entendo como essa história toda. Ou talvez entenda. Bem, o que não falta é escola sobre isso na TV. Uma no formato bem Professor Raimundo, copiada que só vendo. O que não falta é novela, filme, radionovela, música, seriado, desenho, programa de auditório... E será que contam a verdade mesmo? Bem, não dizem que "a vida imita a arte" ou "a arte imita a vida". Sei lá qual a ordem certa. Alguém sabe?

O que eu sei é sobre aquele sentimento que sinto (Ah? Óbvio, sentimento se sente, né?). Que não tem nada a ver com "aquilo que se fica falando, e vendendo, e demonstrando, e vendendo, e falando, e que é real, no dia dos namorados". É algo que sinto quando dou um abraço de urso na minha mãe e no meu pai, quando meu Deus me ilumina, quando eu defendo meus amigos. Ou também quando eu abraço e defendo todos eles: meus amigos e toda a minha família (avós, tios, primos, pais, papagaio... Não que eu tenha um papagaio). Também acredito que meus amigos são como família, então... Junto todos os pingos nos "is". Se isso não é amor, eu não sei o que é.

Às vezes, eu não entendo a tal da "caça", da "procura" desesperada: "Eu tenho que encontrar alguém, se não eu morro!". Acho que essas coisas acontecem no acaso, sem que se adiante as coisas. Mas cada um tem suas próprias escolhas. Quem sou eu para judiar delas.

Se tem uma boa coisa que eu sinto é quando eu vejo um casal de velhinhos na praça ou até mesmo meus próprios pais cultivando o amor. Então ele deve ser... Deve ser algo tão precioso para ser tão requisitado, certo? Afinal, todos aqueles chat's de relacionamento e placas coladas nos muros e postes devem ter algum motivo (além do rico dinheirinho). Ah... e quantos existem. Estou certa leitor amigo? 

Por ter esse valor tão estimado, acho que nem um carro novo, uma casa mobilhada, o vestuário da última moda (de repente a roupa é toda neon, colada e com paetês. Hoje vale tudo) ou a joia mais rara do mundo podem comprá-lo.

Podem me chamar de romântica ou talvez de fria (tenho certeza de que não sou um cubo de gelo), de pessoa que não sabe de nada e que tem os pés fora do chão. Bem, eu já disse que não entendo nada. E com toda certeza sou uma sonhadora de mão cheia. Quem pode me culpar por isso?

Beijinhos e até a próxima!

domingo, 20 de julho de 2014

Eu me lembro, meus amigos.

Boa noite! Ou será que é tarde? Eu não sei... O que eu sei é FELIZ DIA DO AMIGO!

Então hoje resolvi postar aqui um texto que escrevi sobre esse tema, a amizade.



Ai, ai, meus amigos! Vocês dizem que sou esquecida e eu digo a mim mesma que sou. Mas não é verdade. Eu é que demoro a colocar na memória ou memorizo e esqueço de falar. A verdade é que eu me lembro. Não como naquela música da Clarisse Falcão ou como alguém que perdeu o fio da meada. O fio que guardava todas as suas lembranças.
Eu me lembro quando fiz guerras de água com dois. Quando disputei partidas difícilimas e importantes com vários. Quando dancei música cigana com alguns. Quando a tinta (ou talvez farinha!) fez parte dos rostos instantaneamente. Quando fiz truques de mágica que talvez não tenham dado muito certo no final (pareciam mais de comédia). Quando viramos cavaleiros em uma guerra de espadas de madeira (ou seja, cabos de vassouras velhas). Quando fizemos a atual garagem do meu pai de academia para criança (ou poderia dizer parque de diversões), enquanto solenemente minha mãe dormia. Quando tacamos pipocas nas pessoas do cinema e encostamos o pé como se estivéssemos em casa, enquanto uma certa pessoa perguntava se o personagem do Harry Potter era o papai noel disfarçado. Quando brincamos de ser criança (enquanto éramos mais ou menos isso) num parquinho qualquer, num dia especial. Quando fomos cientistas malucos por um dia. Quando pulamos grandes pedras como se fossem estacas de madeira sobre jacarés. Quando dançamos/brincamos na chuva, uma música de amizade. Quando comecei a falar sobre nomes estranhos para gatos (do tipo: ô Chuva vem cá!) com um. Quando passei do certo "natural" dessas tais redes sociais e comecei uma conversa de mil caracteres para cima com outros. Quando fizemos inúmeras batalhas de travesseiros numa casa ou até no meio da rua (acreditem ou não, EU SEI RAPTAR TRAVESSEIROS!). Quando zoamos e brincamos uns com os outros. Quando fomos pessoas desastradas dançando da calçada até onde o carro passa. Quando jogamos UNO, porque era o melhor a se fazer numa festa. Quando fizemos no bairro o nosso Halloween particular. Quando simplesmente fizemos do tédio nosso maior aliado. Quando cantei duetos, tercetos, quartetos ou polietos (não tenho a miníma ideia se essa palavra existe) desafinados ou até com jeito de show de sucesso com muitos.
É sim... É verdade. Você, que está lendo isso e que não sei o que estava fazendo antes, deve estar pensando. Sim, isso mesmo. Guarde esta ideia em sua mente. Nós somos isso mesmo. Isso. Talvez uns um pouco mais e outros um pouco menos. Todos os meus amigos. De curta e longa data. Somos isso. Um bando de malucos pirados. Malucos que eu amo e que fariam tudo por mim, como eu por eles.
Ah... E vocês também meus amigos já conhecidos e desconhecidos. Eu não disse que era verdade. Sim. É sim. Eu me lembro.

Beijos e até mais!!