quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A sombra.

Boa tarde, galerinha! Galerona! Galera!

Sabe, depois de uma pesquisa rápida, eu descobri uma coisa. Os pensamentos que escrevo podem ser chamados de crônicas. Então vou começar a chamá-los assim.

A sombra



Eu estava num posto de gasolina. Impressionantemente não sentindo aquele cheiro forte de álcool, GNV ou sei lá o que. Não posso dizer que é um dos melhores lugares para se ter inspirações. Tem horas que não é o lugar que vale mais a pena e sim as coisas que ele proporciona.
Tinha uma combi branca meio preta  e uma outra cheia de laranjas. Tinha aqueles carrões chiques todos parecidinhos, mas também haviam os velhos clássicos de fazerem grandes estrondos onde passam.
O festival de cores era o mais interessante. Desde os azuis, vermelhos, brancos ou pretos comuns dos carros até o verde fosforescente da roupa dos funcionários. Há também o aglomerado de tipo de pessoas. Da senhorinha que me olhou de cara feia até as crianças de colo. De estudantes sérios a um senhor sorridente que passou de bicicleta.
Mas o que realmente prende minha atenção é algo que não se encaixa nos parâmetros do local. A árvore onde estou sentada. O que me surpreende é a sombra. Uma cena única e digamos "divosa!". Seus galhos balançando levemente e eu embaixo. Como uma sinfonia de silêncio e sons de motor na mesma hora. Como se essa árvore fosse um sinal. Um sinal de que nos lugares mais turbulentos e impacientes, há uma sombra para acalmar os ânimos. Era uma imagem natural. Uma imagem naturalmente perfeita e lúdica para mim.

Espero que tenham gostado da crônica! Comentem aí embaixo.

Beijinhos!