domingo, 20 de julho de 2014

Eu me lembro, meus amigos.

Boa noite! Ou será que é tarde? Eu não sei... O que eu sei é FELIZ DIA DO AMIGO!

Então hoje resolvi postar aqui um texto que escrevi sobre esse tema, a amizade.



Ai, ai, meus amigos! Vocês dizem que sou esquecida e eu digo a mim mesma que sou. Mas não é verdade. Eu é que demoro a colocar na memória ou memorizo e esqueço de falar. A verdade é que eu me lembro. Não como naquela música da Clarisse Falcão ou como alguém que perdeu o fio da meada. O fio que guardava todas as suas lembranças.
Eu me lembro quando fiz guerras de água com dois. Quando disputei partidas difícilimas e importantes com vários. Quando dancei música cigana com alguns. Quando a tinta (ou talvez farinha!) fez parte dos rostos instantaneamente. Quando fiz truques de mágica que talvez não tenham dado muito certo no final (pareciam mais de comédia). Quando viramos cavaleiros em uma guerra de espadas de madeira (ou seja, cabos de vassouras velhas). Quando fizemos a atual garagem do meu pai de academia para criança (ou poderia dizer parque de diversões), enquanto solenemente minha mãe dormia. Quando tacamos pipocas nas pessoas do cinema e encostamos o pé como se estivéssemos em casa, enquanto uma certa pessoa perguntava se o personagem do Harry Potter era o papai noel disfarçado. Quando brincamos de ser criança (enquanto éramos mais ou menos isso) num parquinho qualquer, num dia especial. Quando fomos cientistas malucos por um dia. Quando pulamos grandes pedras como se fossem estacas de madeira sobre jacarés. Quando dançamos/brincamos na chuva, uma música de amizade. Quando comecei a falar sobre nomes estranhos para gatos (do tipo: ô Chuva vem cá!) com um. Quando passei do certo "natural" dessas tais redes sociais e comecei uma conversa de mil caracteres para cima com outros. Quando fizemos inúmeras batalhas de travesseiros numa casa ou até no meio da rua (acreditem ou não, EU SEI RAPTAR TRAVESSEIROS!). Quando zoamos e brincamos uns com os outros. Quando fomos pessoas desastradas dançando da calçada até onde o carro passa. Quando jogamos UNO, porque era o melhor a se fazer numa festa. Quando fizemos no bairro o nosso Halloween particular. Quando simplesmente fizemos do tédio nosso maior aliado. Quando cantei duetos, tercetos, quartetos ou polietos (não tenho a miníma ideia se essa palavra existe) desafinados ou até com jeito de show de sucesso com muitos.
É sim... É verdade. Você, que está lendo isso e que não sei o que estava fazendo antes, deve estar pensando. Sim, isso mesmo. Guarde esta ideia em sua mente. Nós somos isso mesmo. Isso. Talvez uns um pouco mais e outros um pouco menos. Todos os meus amigos. De curta e longa data. Somos isso. Um bando de malucos pirados. Malucos que eu amo e que fariam tudo por mim, como eu por eles.
Ah... E vocês também meus amigos já conhecidos e desconhecidos. Eu não disse que era verdade. Sim. É sim. Eu me lembro.

Beijos e até mais!!

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